A despedida do i
A despedida do i
Oi, eu sou um (i)... Como i que sou a nível de vogal que sempre serei, eu me sinto injustiçada e revoltada... Porque é que de todo alfabeto só nós é que temos que carregar essa bolinha ridícula? Não quero mais usar! É por isso que na próxima encardenação eu quero vir letra (A), é porque o A pode usar todos os acentos que quiser. Vira pra cá é crase (à); vira pra lá é acento agudo (á); pega um resfriado põe um chapeuzinho (â), quer dar um lance, põe um til (ã) e fica toda “tchan”. Agora então, que ela virou símbolo mundial da internet, ta toda @, toda boba, letra metida!
É muito difícil a convivência aqui nesse alfabeto. É por isso que eu estou de malas prontas para abandonar a língua portuguesa...
Eu tava pensando então, de ir para os Estados Unidos (EUA) só que lá, pra você tirar som de i, só sendo “ipsilone” (Y). Eu também não to a fim de me vender a esse ponto. Aí o “O” que é o “O”, ele sugeriu que eu fosse pra Alemanha, mas gente lá tem trema. Já pensou se em vez de uma, eu tiver que carregar duas bolinhas?
Que eu não sei, sabe, porque se eu ficar aqui qual vai ser meu futuro? Virar diminutivo na boca desses casaizinhos melosos (nhê, nhê). Se pelo menos na hora da sacanagem eles me usassem, mas não, eles usam todas as vogais: (ah ririri) (uh), mas quando fala iii é porque o cara oh...
Poxa! Sabe, eu também não quero morar nessas siglas antipáticas, tipo IPTU, ICMS, IIR, IPVA, então agora eu vou-me embora. E vocês vão ver como é difícil viver sem o i. Nunca mais vocês vão poder fazer xixi, só cocô. Também nunca mais vão poder se cumprimentar, dizendo; Oi! Como vai? Só vão poder se despedir como eu estou fazendo agora, dizendo: Até logo! Bye, bye! Tchau, tchau...
Oi, eu sou um (i)... Como i que sou a nível de vogal que sempre serei, eu me sinto injustiçada e revoltada... Porque é que de todo alfabeto só nós é que temos que carregar essa bolinha ridícula? Não quero mais usar! É por isso que na próxima encardenação eu quero vir letra (A), é porque o A pode usar todos os acentos que quiser. Vira pra cá é crase (à); vira pra lá é acento agudo (á); pega um resfriado põe um chapeuzinho (â), quer dar um lance, põe um til (ã) e fica toda “tchan”. Agora então, que ela virou símbolo mundial da internet, ta toda @, toda boba, letra metida!
É muito difícil a convivência aqui nesse alfabeto. É por isso que eu estou de malas prontas para abandonar a língua portuguesa...
Eu tava pensando então, de ir para os Estados Unidos (EUA) só que lá, pra você tirar som de i, só sendo “ipsilone” (Y). Eu também não to a fim de me vender a esse ponto. Aí o “O” que é o “O”, ele sugeriu que eu fosse pra Alemanha, mas gente lá tem trema. Já pensou se em vez de uma, eu tiver que carregar duas bolinhas?
Que eu não sei, sabe, porque se eu ficar aqui qual vai ser meu futuro? Virar diminutivo na boca desses casaizinhos melosos (nhê, nhê). Se pelo menos na hora da sacanagem eles me usassem, mas não, eles usam todas as vogais: (ah ririri) (uh), mas quando fala iii é porque o cara oh...
Poxa! Sabe, eu também não quero morar nessas siglas antipáticas, tipo IPTU, ICMS, IIR, IPVA, então agora eu vou-me embora. E vocês vão ver como é difícil viver sem o i. Nunca mais vocês vão poder fazer xixi, só cocô. Também nunca mais vão poder se cumprimentar, dizendo; Oi! Como vai? Só vão poder se despedir como eu estou fazendo agora, dizendo: Até logo! Bye, bye! Tchau, tchau...
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